Foi um jogo em que o Glorioso dominou sem grandes problemas, e onde se destacaram as exibições de Reyes, Carlos Martins e Katso.
Logo no inicio, fazendo jus ao ditado, que o primeiro milho é para os pardais, a lagartada ainda assustou, mas com a aselhice típica da lagartada, o djaló, atirou para as nuvens, causando problemas até ao tráfego aéreo para o aeroporto da protela.
A partir desse momento nunca mais a lagarada teve a oportunidade de entrar na nossa área, limitando-se a remates esporádicos de longe.
O Glorioso na primeira parte teve algumas dificuldades em contornar uma defesa leonina tão cerrada que se limitava a mandar pontapé para a frente e perdendo tempo a meio campo com passes laterais ou para trás. Ainda assim o glorioso construiu três lances de extremo perigo para a defensiva réptil. Primeiro Óscar Cardozo, num espectacular remate quase de meio campo fez a bola sobrevoar o guarda-redes lagarto, não sendo golo por escassos milímetros. Confiante com esta jogada o Glorioso partiu para cima dos lagartos, e Super Maxi, passou por toda a defesa réptil, e assistiu Nuno Golos que no entanto chegou milímetros de atraso em relação ao passe o que fez com que o toque não fosse suficiente para levar a redondinha para o interior da baliza de Rui Patricio.
Ainda na primeira parte, a escassos minutos do intervalo, ocorreu um penalty escandaloso, em que Hassan Yebda é claramente puxado pelo braço, impedido de saltar pela lagartixa que impediu desta forma o primeiro golo do SLB. contudo para espanto geral, Duarte Gomes, assinalou falta de Yebda que só ele viu. Já não é a primeira vez que este senhor nos rouba, ou recorde-se o jogo do empate 2-2 em que os golos da lagartada um foi de penalty inexistente sobre o carocho Jardel, e o segundo com o mesmo carocho a saltar às costas do nosso defesa. O que se pede é que a quem nomeia (esse outro lagartão paneleirão do Vítor de Sousa ou lá como é o nome dele) nos poupe às nomeações deste senhor uma vez que está provado qual a cor que estes senhores defendem.
Nada que atrapalhasse o Glorioso. Ao intervalo Quique dá uma lição de táctica a Paulo Bento que, com tranquilidade, viu os lagartos a encaixarem duas batatas na segunda parte. Quique Flôres trocou Rúben Amorim por KATSO, ocupando este a posição de Carlos Martins que passou a descair para a direita. O Glorioso ganhou consistência a meio campo e até aos golos nunca mais a Lagartada logrou passar o meio campo.
Foi com naturalidade que o Glorioso chegou ao primeiro golo, com José António Reyes, a aproveitar uma parvoíce de Rochemback que ao ver que já não tinha pernas preferiu ficar a reclamar com o árbitro enquanto que Reyes e Aimar combinavam a jogada que terminaria com potente remate de trivela com o pé esquerdo, o primeiro do Glorioso.
Ainda os Lagartos estavam a pensar no que lhes tinha acontecido quando Carlos Martins cobrou uma falta do lado direito do nosso ataque, centro perfeito para um melhor cabeceamento de Sidnei a matar o jogo aos 72 minutos.
No final do encontro Quique era um treinador satisfeito com mais uma vitória normal, enquanto que o Paulo Bento, admitiu que o Glorioso ganhou o jogo COM TRANQUILIDADE.
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